Pena
Abandonaste minha criação, imagem
passes de mágica, pedra,
asper, aspera, asperum.
Me leve além,
enterre-me na areia.
Pois após
todos esses anos ainda sou o mesmo,
um homem
triste e amargo.
Vivo na
poeira e o calor do nordeste
Minhas
esperanças caem em ódio desprezível
Então me
diga e repita comigo, é um sonho
No ultimo
gole da cachaça,
já se
estende o pano preto,
coberto
de rosas e espinhos...
Nada para
oferecer, nada a dizer .
então digas
que é um sonho,
então
digas que estou bem.
Aeterna Tepores
(Quentura Eterna).
Juliano Barros. - SP. - 15/07/2012.
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